segunda-feira, fevereiro 2

Cinderella sydrom


Tanta coisa pra escrever e eu aqui me detendo em texto de blog. Mais um trabalho da especialização e outras coisas mais que estão precisando de minha atenção. Vão ficar pra depois, que eu sou prioridade pra mim. Ainda posso ser.

Dias desses, flagrei uma amiga sofrendo porque duas de suas companheiras de escola estavam se casando enquanto ela ainda está sem namorado. Se disse pensativa sobre a questão, mas, pelo histórico do que já ouvi de sua boca, senti mesmo que ela estava abatida com a situação, como se o grande sonho de casar, constituir família e ter filhos estava ficando demasiadamente distante. Que estava custando chegar a pessoa certa, aquele que vai lhe levar para o altar e fazer juras de amor eterno.


Pelas estatísticas, isso é mais fácil de não acontecer do que se realizar. Há estudos, conforme me foi revelado, que 85% das certidões assinadas e lavradas são de uniões de pessoas infelizes com as condições em que se encontram. Só 15% se dizem realizados com a vida matrimonial. Temos de levar em conta ainda aqueles que não dão o braço a torcer, nem passam recibo, e que podem estar dissimulando para não confessarem o desconforto por uma decisão errada adotada no passado. Ou que simplesmente não têm conhecimento da arte de se relacionar. Considero ainda incrível o número de mulheres que ainda apostam fichas na felicidade advinda de uma união civil e religiosa.

Em pleno terceiro milênio, com todas as condições de se desenvolverem economicamente, de trilharem uma profissão realizadora, não se dizem felizes enquanto não levarem o seu homem ao altar. Mas como diria outro amigo, o casamento é tão importante para o sexo feminino que a noiva usa o branco, se derrete em sorrisos e lágrimas enquanto o noivo está de luto, geralmente todo de preto. As amigas da noiva se emocionam de alegria, ou de inveja, enquanto que os amigos do noivo consideram-no um otário que não resistiu às pressões.
Como são diferentes os universos masculino e feminino.

Belchior é que está certo quando fala que ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais, apesar de termos feito tudo que fizemos. Síndromes de cinderela à parte.

3 comentários:

Mosana disse...

Diferenças que fazem nosso mundo girar.. né mermo?
Kisses

Fernanda Sousa disse...

ai,acho ngm quer ficar só...eu pelo menos não quero! nem tanto matrimonio, mas umas costelinhas pra se encostar quando chove, eu acho super válido.
kkkk
;]

Anônimo disse...

Parece piegas, mas é impossível ser feliz sozinho (de fato)