quinta-feira, janeiro 31

Crossing Saint Francisco


Cruzando o São Francisco, nas proximidades da cidade de Ibó, Pernambuco. Esse mundão d’água que um determinado bispeto católico se arvorou de ser o dono e tenta impedir por todos os meios que a transposição aconteça, assegurando o abastecimento de cidades, inclusive Fortaleza.

Quando viajamos a Minas, chegou às minhas mãos uma publicação dos antagonistas do projeto. Nenhum argumento usado dizia que a água iria faltar aos atuais beneficiários da bacia do velho Chico. A única crítica era ao volume de recursos empregados para a construção da obra. Choram eles por esse dinheiro previsto, que sabe Deus se um dia irá mesmo ser empregado na transposição. Preferiam baianos e mineiros que essa verba fosse empregada em benefício deles, como sempre tem sido desde que Cabral cruzou o Atlântico sul.

Na foto, a família que me deu carona nessa viagem

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Dialogando com a minha amiga Ana.

Acho o BBB apelativo, acho o nome em inglês triste(em todos os países que fazem o programa, é dado o nome na língua pátria) e acho que a intenção real do programa passa muito distante dessa sua óptica otimista de encarar paredões, eliminações e estratégias. Se a intenção original era de transmitir um reality show baseado na vida real, essa idéia já foi desvirtuada há muito tempo após descobrirem o quanto a beleza, as bundas e os escândalos podem ser lucrativos. Mais um projeto "interessante" que foi por água abaixo...
Beijão!

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Pois é, em todos os países Big Brother foi traduzido para a língua pátria. Mas aqui tinha de ser diferente, of course!. Afinal, vivemos no país dos shopping centers, almoçamos em self services, ou pedimos um delivery; nos intervalos dos workshops experimentamos um coffe break, e durante o carnaval, nos deleitamos com blues e jazz.

Quanto à beleza e as bundas citadas no comentário, nada mais parecido com o que nos cerca. Basta olhar em volta para perceber a mediocridade prevalecendo ao talento, por conta da estética dos silicones e outros artifícios mais. O toma lá dá cá é a moeda corrente e quem não fizer seus pactos, suas alianças, se fechar em grupinhos fica vem a banda passar, sendo platéia e nunca protagonista. O projeto tem seus objetivos, que é fazer dinheiro aos seus criadores. Toda uma estrutura gira a partir de determinadas engrenagens, como o mundo real. Basta aprender a ler seus códigos.

segunda-feira, janeiro 28


Para não dizer que não falei de flores, a foto acima é de Sara, amiga e companheira de viagem, acompanhada de Xuxinha, uma nova amiga que conquistou a todos por sua simpatia, em terras mineiras. Isso não tem nada a ver com o restante do texto.

O BBB 8 já tem um vencedor. Ou melhor, uma vencedora. Seu nome é Gyselle. Ela faz o modelo ingênuo e bobo, pouco culta é perseguida pelos companheiros de casa. Isso é o suficiente para atrair a atenção do público.

Nessa edição, os jogadores são os mais profissionais de todos até agora. Todos parecem representar um papel bem delineado por um roteiro que acreditam levar a um milhão de reais. A moda agora é votar em alguém e se roer em lágrimas no momento seguinte, como se aquela atitude tivesse causando profunda dor. Como se cada ato não fosse milimetricamente estudado. Quem tratou o desenvolvimento do jogo com desdém rodou ligeiro, como foi o caso do cearense Rafael.

Tem muita gente que não gosta de BBB. A raiva contra este programa chega a tal ponto que é capaz de mobilizar todo um esforço para se produzir uma chatíssima apresentação em Power Point desfiando petardos contra a produção global. Chegam até a comparar com o criança esperança, que não consegue arrancar tanto dinheiro do público quanto o programa da Edemol.

Mas ao contrário desses críticos, eu gosto. Para mim é como um zôo humano, que mostra como muitas vezes como são as estratégias que adotamos no dia a dia para conseguir nossos objetivos. Como há pessoas capazes de se fazer de amigo para no momento seguinte meter o malho e nos colocar em situação difícil perante o nosso meio social. A gente pode até dizer que conhece bem determinadas pessoas, mas não pode se atrever a dizer que todas as suas reações são previsíveis. Quem se achar dono da bola de cristal das personalidades outras está fadado a ter profundos constrangimentos. Eu, no momento, estou me sentindo mais ou menos assim. Participando de um BBB, no paredão, prestes a ser eliminado da casa....



sexta-feira, janeiro 25

Meu nome não é johnny nem João


São Paulo 454 anos. Já participei de algumas festas de aniversário dessa cidade que eu tanto admiro. Gigante em tudo. Tem de tudo. Inclusive do melhor. Estive lá e assisti a shows maravilhosos em praça pública, na faixa nesta data, em idos passados. Bons tempos aqueles. A todos paulistanos, votos de mais conquistas.

O meu também não. Selton Melo, muito bom, pilota o personagem João Guilherme Estrela com o seu talento que lhe é tão peculiar. A fita é muito boa, e mostra uma das facetas do tráfico de drogas. Meu nome não é johnny é diversão das boas. Infelizmente, pegou muito leve com os efeitos da cocaína em muitas pessoas. Essa droga desgraça a vida de muita gente, de uma forma muito mais arrasadora do que é mostrado no filme. Mas, apesar de tudo, há o que se fazer para fugir desse inferno. Recomendo, mas adictos devem evitá-lo, por motivos óbvios. Anos sem usar não impedem uma recaída.

A vida imitando a arte. Hoje, Fábio Assunção pegou uma bronca, por se acompanhar com traficante, no Rio de Janeiro. O caso lembrou uma história que Dílson Pinheiro certa vez me falou.

Um vizinho de condomínio de Dílson, o reconheceu no elevador, após ter sido publicada uma reportagem com foto, com o meu amigo. Aí foi logo tomando a liberdade:

- A gente escuta muita conversa, mas como é mesmo a cocaína no meu artístico ?– perguntou o vizinho curioso. Mas a resposta foi bem lacônica, ao estilo Dílson.

- É igual aos outros meios: branca e em pó. E o papo foi encerrado.

A foto acima foi feita em Entre Rios MG


quinta-feira, janeiro 24

Ana ou Maria?




















Sérvia ou Russa ?

Morena ou Loura?

Essas duas poderiam estar disputando qualquer concurso de beleza. São modelos nas horas vagas. Profissionais do tênis, representam o que o melhor o mundo feminino tem atualmente nas quadras dos principais torneios.

Neste final de semana, se enfrentam no final do Aberto da Austrália, disputando alguma coisa parecida com um milhão de dólares. Façam as suas apostas.

A Maria eu acompanho já alguns anos, e tive a oportunidade de vê-la ganhando dois grand slam. Eu torço pelo seu terceiro, e por uma longa carreira para as duas. Afinal, assim poderemos ver um esporte de alto nível praticado por esses colírios...mas que dúvida!

Artes e imagens




Várias formas de encantar. Acima, as históricas, belas e famosas estátuas de Aleijadinho, em Congonhas, que estão se deteriorando pela ação do tempo, sem que ninguém saiba exatamente o que fazer. A pedra sabão não resiste às intempéries, somada a poluição produzida pelo homem.

Embaixo, artesanato, não menos belo, produzido em palhas de milho, de Diamantina.
Para ampliar, é só clicar sobre as imagens.

segunda-feira, janeiro 21

Folga na quinta roda



Andando pelo sul da Bahia, nos deparamos com este mistério. É o único local, em mais de 3 mil quilômetros percorridos, que tira folga da quinta roda, conforme a placa indica. Mas aonde é mesmo esta quinta roda? Que folga é essa? E qual o mecanismo para suprimir esta folga? Não conseguimos nenhuma dessas respostas. Então, o mistério continua...

PS. Para ampliar a foto, é só clicar a desejada.

sábado, janeiro 19

Por que você é assim?



Durante a viagem que fiz a Minas, encontrei alguns tipos que, digamos assim, fogem dos padrões normais de temperatura e pressão. Quem é assim, certamente, sabe que chama a atenção. Aqui ficam os registros iconográficos dessas ímpares figuras.

sexta-feira, janeiro 18

Desejo e reparação


Como sobreviver aos erros cometidos que prejudicaram pessoas caras, quando não há mais qualquer possibilidade de reparação? “Desejo e Reparação”, filme que assisti na última quarta-feira, não responde a esta pergunta, mas mostra que há qualquer momento podemos minorar, pelo menos em nosso espírito, os seus efeitos.

O filme é um pouco arrastado, à moda inglesa, e não é do tipo imperdível, mas vale a pena ser visto. Recomendo, para quem gosta de algo a mais do que só diversão quando adentra sala de exibição. Quem quiser saber mais, indico www.omelete.com.br. Aos desavisados: o filme ganhou o “Globo de Ouro”.


quarta-feira, janeiro 16

No meio do Caminho...



Havia um apuí. Nos encontramos em uma longa caminhada através da fazenda em Entre Rios - MG. Também pude ver o frio matinal (recém saido da madrugada), pontuar de brumas os arredores da casa grande.

terça-feira, janeiro 15

Momento visionário



O Amigo da foto acima nos fez companhia em uma tarde. Ganhou macaxeira frita, que em terras mineiras recebe o pomposo nome de aipim.

terça-feira, janeiro 8

Diamantina




Mais duas fotos por hoje. A de cima é o hotel Tijuco. Criado por inspiração de Juscelino Kubitschek, natural. Um pedaço de Brasília, em plena cidade histórica mineira. Todas as demais construções obedecem o estilo colonial dos sécs XVIII e XIX. Se a idéia foi destoar totalmente do cenário, o arquiteto conseguiu.

A foto inferior mostra um pouco do clima local. Aí comi um pastel com suco. Também fizemos amizade com um cachorro de rua, que se aproveita gastronomicamente dos usários destas mesas.

segunda-feira, janeiro 7

Mais perto das estrelas



O que foi prometido é cumprido (com "u). aqui vão duas fotos da fazenda em que permaneci por alguns dias, em Entre Rios - MG, na virada do ano. Começamos 2008 sentindo os bons fluidos da natureza e na convivência de bons amigos. O único senão, foi a distância da família, que sempre faz falta, principalmente quando há tanto o que dividir... paisagem, clima, histórias, papos, bringadeiras e conversa fiada.

Para ver em tamanho original, é só clicar nas fotos.

quarta-feira, janeiro 2

Em Tiradentes 02.01.08

Depois de um longo inverno, voltamos a nos plugar com a net, em Tiradentes, cidade próxima a Entre Rios, aonde ainda estamos acampados. Na noite de ontem nos reunimos para decidir o rumo da viagem. Um breve conflito de idéias que terminou por uma mudança de roteiro. Não vamos mais a Vitória. Em vez disso, iremos permanecer um dia ou dois em BH.

O contato com a cultura mineira é bem interessante. As pessoas, ao contrário da lenda, são muito hospitaleiras, e nos deixam bem a vontade. Não há como não se sentir bem em meio a esta gente. A fazenda que nos acolhe é linda, com exuberante natureza. Tivemos a oportunidade de nos deslumbrar com uma fauna variada, com pássaros de cantos belíssimos. Lindos também os esquilos que correm pelo terreno, sobem nas árvores e levam uma vidinha de esquilinhos, com tudo que tem direito.

Aqui a consciência ecológica do povo começa a mudar. Falam agora em preservar o que resta das matas, mesmo sem abrir mão de manter o gado no pasto. Coisas do aquecimento global. Os dias são quentes, mas a noite exige agasalhos e casacos. Até hoje, foram só dias de céu aberto, com direito a muito sol e um céu dos mais estrelados que já vi, a partir do entardecer.

Hidelbrando e Susana não mediram esforços para não deixar bem. Tenho direito a um quarto só pra mim, com uma vista muito bonita. Quando a internet permitir, vou colocar as fotos. Por enquanto, a navegação é muito lenta, e uploads estão proibidos, na prática.

A saudade de casa começa a apertar. Estou exercitando a paciência com algumas coisas. Inclusive com caminhadas intermináveis sob o sol quente. =) Mas sei que o tempo passa rápido e em breve estarei junto dos meus, novamente.

Ao longo do trajeto, nomes de lugares, casas comerciais e objetos vão nos lembrando dos amigos.
Neste momento, Agamenon e família estão passeando de charrete pela cidade, enquanto eu estou aqui digitando e atualizado o blog.