domingo, dezembro 7

Give peace a chance (réquiem para um verdadeiro herói)



Em 8 de dezembro de 1980, há 28 anos, aconteceu uma atitude individual das mais estúpidas da história. O imbecil americano Mark David Chapman, em Nova York, quis entrar para a história da humanidade assassinando o último grande pacifista que este mundo já viu. Era morto John Ono wiston Lennon. O Ono herdou da esposa, Yoko, mostrando a sua profunda reverência a todas as mulheres. Morreu consciente, assistindo seu sangue se esvair dentro de uma viatura, no ombro de um policial. Que grande estrago as balas de um revólver calibre 38 fez aos amantes da paz, da boa música, da luta por um mundo mais justo.

Ironia do destino, Lennon tombou em frente ao prédio onde morava, em Nova Iorque, o Dakota. Internacionalista, se referências de patriotismos em toda a sua bibliografia, havia escolhido aquela cidade para viver por ser a única, entre as que conheceu, onde podia andar livremente, sem necessidade de segurança ou temendo ser engalfinhado pela multidão. Essa liberdade facilitou a ação do psicopata que após efetuar os disparos esperou calmamente ser preso, tendo em suas mãos o livro “O Apanhador no Campo de Centeio”.

São inúmeras as suas manifestações em defesa da paz. Certa vez passou um dia todo na cama com a sua esposa, e pediu a todos que em vez de lutarem da guerra fizessem amor. Também encabeçou o movimento pelo fim da guerra do Vietnam, levando o então presidente Richard Nixon a pedir a sua extradição, que infelizmente, para o restante da humanidade, não aconteceu.


A sua carreira solo iniciada em dezembro de 1970, logo após a separação dos Beatles, foi interrompida em 1975, por cinco anos. Foi cuidar do seu filho Sean, enquanto a sua amada esposa se ocupava com os negócios da família. Afinal, alguém naquela casa precisava trabalhar.
Suas palavras continuam tão vivas como nunca. Dêem uma chance a paz. O mundo continua em guerra.

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