
Pessoas parecem sempre estar em conflito. Não necessariamente bélicos, mas apontando diferenças, querendo se parecer mais igual que os outros. Essas ações se agudizam quando relacionamentos chegam ao fim. Conheço casos de mulheres que foram deixadas pelos homens que passaram a detratá-los, como se fossem o pior elemento respirante do planeta. Estranho é que a opinião muda rapidamente ao mínimo aceno de uma reconciliação.
Conheço também mulher que deixou mulher e passou e a abandonada passou a chamá–la por alguns adjetivos nada lisonjeiros. A outra soube dessas “observações” bradadas aos quatro ventos pela ex-companheira, mesmo assim voltou ao velho caso. Quem tem razão nessas histórias? Talvez as duas estivessem certas. Talvez a capacidade de se perdoar seja ampliada quando os básicos instintos estão em jogo. Há tantos e tantos casos acontecendo assim, que certamente todos tem alguém próximo que já passou ou está passando por isso. Mas eu, sinceramente, acho muito feio quem só ver os defeitos do outro quando não o tem mais em sua companhia. O outro e seus defeitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário