sexta-feira, dezembro 28

Diamantina, 21h35 hora local

Banho de cachoeira, lojas de artesanatos locais, com direito a cappuccino com chantilly e pão de queijo fizeram parte das últimas 24 horas nesta cidade histórica. Um traço marcante da urbanização local é a piso altamente irregular. Ruas construídas em pedras toscas determinam a impossibilidade de se trafegar a mais de 20 quilômetros por hora. Se come bem, pratos típicos, com 10 rial.

Hoje pegamos um guia e fomos a alguns lugares afastados da cidade. Um foi biribiri. Uma vila que chegou as ter 500 pessoas residindo e trabalhando na fábrica de malhas local, que um bispo visionário construiu, no século XIX, prevendo o fim do ciclo das pedras preciosas da região. Hoje, todos os prédios e casas são mantidos pelos atuais proprietários, a família Mascarenhas, mineira de Belo Horizonte. Os empresários continuam no ramo, mas levaram maquinário moderno para capital e fecharam a antiga fábrica.

Hoje sentimos na pele o quanto está globalizada a violência. Enquanto nos divertíamos nas águas razoavelmente fria da cachoeira dos cristais, um carros de nossos amigos mineiros foi arrombado. Ao todo, o prejuízo chegou a 900 reais e um vidro quebrado. Pelo que nos foi contado depois por pessoas que conhecem a região, os roubos são cada vez mais comuns, por aqui. Pequenos furtos acontecem também na área urbana.

Vizinho com a barba em chamas, colocamos a nossa de molho, como manda o ditado. Irritante mesmo é ver o meu afilhado circulando por aí com a camisa da seleção da Argentina. Vou ficar devendo as fotos de tudo isso e mais algumas coisas, por excesso de lentidão da internet.

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