Mas será que se trata mesmo de preconceito? Nas normas do concurso era deixado claro que as provas não poderiam ser apresentadas em braille ou ter o tamanho das letras ampliadas. O presidente do Tribunal não gravou declarações, mas distribuiu nota afirmando que um juiz precisa de o máximo de acuidade visual para decidir sobre as suas sentenças e demais atos. Mas será que precisa mesmo?
Essas perguntas não foram respondidas pela matéria. Jogou o fato com preconceito e estamos conversados, vocês que se virem se tiver outra história para contar. Eu, que me lembre, nunca ouvi falar de juiz cego. Se o profissional tivesse prestando concurso para outra profissão como motorista, piloto de avião, policial, carteiro certamente que ninguém iria pedir uma prova em braille. Sería isso discriminação?
E o que eu tenho a ver com isso? Se a moda pega, daqui a pouco vai se abrir mão da qualidade dos serviços em favor do politicamente correto. Quero ver seleção de volei escalando anão em atenção a uma liminar concedida pelo Judiciário. Afinal, todos somos iguais perante a lei. Ou não?
3 comentários:
Como é que dizem? Tratar desigualmente os desiguais. Ou é tratar igualmente os iguais? Ou igualmente os deiguais? Essa expressão sempre me confunde!
Mas e a justiça, ela não é cega?
A justiça deveria ser cega si, no sentido de não diferenciar as partes pelas aparências (daãããã!!!). Mas os operadores do direito, também? Então deveria ter cota de advogados cegos também?
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