Na madrugada de hoje, assisti mais uma vez Apocalypse Now, do Coppola (Poderoso Chefão, Selvagem da Motocicleta...). Quer dizer, vi um pedaço. Não sei por que cargas d’água só vi este filme completo uma vez. Desta vez foi pelo adiantado da hora. Já estava muito tarde e o sono me pegou. Talvez porque a estupidez humana levada ao extremo não me cause tanta atração, atualmente. Genial o filme. A condenação da guerra do Vietnã é tão severa que seria o caso de nenhum país nunca mais se envolver em conflito bélico a partir desta exposição nas telas de cinema, DVD etc. Ledo engano. Hoje, o que se faz e o que se fez no Afeganistão e Iraque ofusca qualquer movimento pela paz, quer em obras de arte, quer em engajamentos populares.
Pessoas parecem sempre estar em conflito. Não necessariamente bélicos, mas apontando diferenças, querendo se parecer mais igual que os outros. Essas ações se agudizam quando relacionamentos chegam ao fim. Conheço casos de mulheres que foram deixadas pelos homens que passaram a detratá-los, como se fossem o pior elemento respirante do planeta. Estranho é que a opinião muda rapidamente ao mínimo aceno de uma reconciliação.
Conheço também mulher que deixou mulher e passou e a abandonada passou a chamá–la por alguns adjetivos nada lisonjeiros. A outra soube dessas “observações” bradadas aos quatro ventos pela ex-companheira, mesmo assim voltou ao velho caso. Quem tem razão nessas histórias? Talvez as duas estivessem certas. Talvez a capacidade de se perdoar seja ampliada quando os básicos instintos estão em jogo. Há tantos e tantos casos acontecendo assim, que certamente todos tem alguém próximo que já passou ou está passando por isso. Mas eu, sinceramente, acho muito feio quem só ver os defeitos do outro quando não o tem mais em sua companhia. O outro e seus defeitos.
sábado, outubro 4
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