David Halberstam trabalhou no New York Times, e deu a sua contribuição pelo fim da guerra do Vietnan. Por conta disso, chegou a ser perseguido pelo presidente Kennedy, que pediu a sua cabeça ao publisher do jornal. Foi mantido no cargo e usou a sua capacidade e a sua caneta mostrando as barbaridades cometidas em nome da liberdade em terras asiáticas. No mês passado, aos 73 anos, veio a falecer vítima de acidente automobilístico. O estudante de comunicação que vinha dirigindo o veículo sofreu poucas escoriações. Após o sinistro, comentou, com espanto, como o decano jornalista demonstrava interesse nos comentários de um iniciante no meio jornalístico. Como alguém que viveu tanto no mundo da comunicação poderia ser interessar por palavras de tenra idade? Só quem tem sensibilidade sabe o peso do pensar do alvorecer da vida.
Trecho de um pronunciamento de David a estudantes:
"Uma das coisas que aprendi, a mais fácil das lições, é que quanto melhor você fizer o seu trabalho, freqüentemente indo de encontro a máximas convencionais, menos popular você será. [...] Há poucas coisas que eu gostaria de passar adiante quando chego perto do fim de minha carreira. Primeiro: [o jornalismo] não tem a ver com fama. Quanto mais famoso você é, menos jornalista você é. Além disso, fama não dura. Na melhor das hipóteses, [jornalismo] é ser pago para aprender. Por 50 anos, eu fui pago para sair e fazer perguntas. Que grande privilégio ser um repórter livre em uma sociedade livre, ser alguém cujo emprego é uma busca pelo conhecimento. Que chance rara de evoluir como pessoa. […] Eu quero deixá-los hoje com um conselho: nunca, nunca, nunca deixem que eles intimidem vocês. As pessoas sempre tentarão fazer isso. Xerifes, generais, reitores de universidades, presidentes de países, secretários de Defesa. Não deixem que eles o façam."
Um comentário:
ser assim utopia da modernidade, e sim uma realidade.. dali a pouco ta na "moda" ser assim como ser "zen"... homens e suas complicações... tsc tsc ... falta de naturalidade deveria ser atendida pelo "sus" hehe
abração!
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