Aquecimento global. Salvar a natureza. Vamos reciclar o mundo todo. Eta teminha para eu achar totalmente despropositado. Falam das coisas como se estivesse na mão de cada pessoal individualmente a redenção do mundo. É claro que sem ninguém tomar atitudes pessoais, o babado pode ainda piorar muito. Não tenho nenhuma dúvida em relação a isso, mas daí a tirar este globinho do atoleiro onde ele se meteu vão léguas e léguas sem fim de distância. Senão vejamos.
Última palavra é reciclar os produtos consumidos. Já se chegou a se produzir artefatos de vestuário a partir de argolinhas de refrigerantes e cervejas
Acontece que, dois pontos, o andor sobre a carruagem é bem outro. Há bem pouco tempo, logo ali na esquina, o cenário era bem diferente. O leite e os refrigerantes eram embalados em garrafas de vidro não descartáveis, as fraldas eram de algodão, os móveis e janelas eram de madeira tudo era bem mais durável e perene. Foi a nova indústria do descartável que está empulhando a nossa vida de lixo. Em conta de razoáveis economias trocam o natural pelo derivado de petróleo e haja a se consumir o mais poluente de todos os elementos da natureza, os hidrocarbonetos residuais da geração dos combustíveis fósseis.
Nada que arranhe nem de leve a ferocidade com que vai se destruindo tudo. Quando não, contribuindo para a bagaça. Ou será que os barcos do Green Peace ou os 4x4 do Tamar poluem menos que os demais? Isso sem se falar das viagens aéreas sem fim que este povinho faz. Para quem não sabe, são as turbinas de avião a jato que mais consumem ozônio, deixando nossas belas cabecinhas a mercê dos raios ultravioleta e nossa querida pele exposta a futuros mielomas.
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