Meu professor de crítica de cinema diz que a gente deve assistir filmes tomando nota do que vê de relevante na tela. Acho que nunca serei crítico, a julgar pelo meu total desrespeito à regra.
Hoje, acordei cedo, dei uma olhada no torrent. Já tava no hd o filme A raiz do Mal, sueco-dinamarquês, que foi indicado ao Oscar de melhor estrangeiro de 2004. Perdeu para o canadense genial invasões Bárbaras. Recebi a dica da jornalista (de fato - Uma das questões do Enem do ano passado citava texto dela) Anna Cavalcanti. Muito bom. A Anna disse que lembrou de mim, quando oassistiu. Achei que entendi o porquê. E tem a ver com esse blog.
O filme conta a história real (?) de Erik. um jovem de 16 anos que tem sérios problemas em se manter nas escolas por seu temperamento agressivo, digamos. Ele tem uma mãe que o ama e um padrasto que extrapola as suas funções e o castiga sempre que algo vai mal em sua conduta escolar.
A mãe, em um ato de quase desespero, se desfaz de uma série de bens para custear os estudos de Erik em uma aristocrática escola particular. As públicas já não o mais aceita, em face da série de problemas ja registrados em outras instituições.
Lá, os problemas voltam a se repetir, mas Erick havia prometido que iria se manter nessa nova escola (agora interna), até concluir os seus estudos. Lá ele encontra os mais crueis alunos, que se utilizam de suas posições hierarquicamente superiores para humilhar os demais. O protagonista vive o dilema de cumprir a sua palavra dada a mãe ou reagir à altura dos acontecimentos, deixando claro quais são os seus valores, no que acredita.
Erick tem como companheiro de quarto, Pierre, que o considera o único amigo em toda o colégio. Intelectual, e não afeito a confusões. É esse amigo que sofre as consequencias pela conduta altiva de Erick, que consegue se tornar inalcançável aos seus algozes pelos excelentes resultados que consegue nas provas de natação da escola.
O filme é todo ele muito convicente. Não é difícil assumir as dores de Erick, que são tão comuns em muitos adolescentes. Sem dúvidas é um bom filme, convicente e verossímil. O roteiro deixa claro a importância de se defender os próprios princípios mesmo diante das adversidades. Mesmo que em alguns momento seja necessário engolir alguns sapos.
(Ondskan, 2003) • Direção: Mikael Håfström • Roteiro: ? • Gênero: Drama • Origem: Suécia • Duração: 113 minutos • Tipo: Longa-metragem Elenco
• Andreas Wilson | - |
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