sábado, fevereiro 20

Obscuridades à parte


Big Time foverer

Ouvi certa vez do Ariano Suassuna que o brasileiro passa o dia ouvindo porcaria pelas emissoras de rádio e televisão, por isso acostuma as oiças a gostar de porcaria e não de música de qualidade. No final de semana, em Guaramiranga, onde o festival de jazz e blues se realiza todos os anos, durante o período do carnaval, ouvi de um músico mineiro que aquele evento é um ponto de luz no meio da obscuridade do carnaval. Não penso exatamente assim, porque sei do vigor de uma bateria de escola de samba, e do sabor que alguns frevos proporcionam. Mas, de um modo geral, impera a mediocridade referida pelo nativo das geraes.

Acho até que o gosto musical do povo mereça um estudo sociológico. Os meios de comunicação reproduzem a exaustão determinadas fulerages que impregnam (e não impreguinam como alguns falam) a todos. E isso até impede que os incautos gostem de um gênero mais elaborado. Na última quinta-feira, houve uma apresentação da Big Time Orchestra, em Fortaleza, em um espaço bem reduzido, o Bueno Amicis. O local lotou com cerca de 200 pessoas, se muito. O ingresso era só R$ 10,00, para um show de primeira qualidade.

Para quem não sabe, a Big Time é uma banda de Curitiba, que enche as casas de espetáculos no Sudeste-Sul do país, com apresentações do que está sendo chamado de neo-swing, uma revisitação bem humorada ás big bands que embalaram os anos 30/40/50 . Para quem quiser arriscar conhecer um pouco mais, aqui vai o link para o site do grupo. http://www.bigtime.com.br/.

Quem não viu perdeu um ótimo show, que certamente vai demorar para acontecer em Fortaleza novamente, salvo se alguma alma caridosa quiser novamente traze-los para cá, de novo. Sem dúvidas, o grupo merecia um espaço mais condizente para a sua apresentação. Em Guaramiranga, sequer participaram da agenda oficial, limitando-se a um micro show na jam Session. Mereciam bem mais, porque brilham uma nota acima. Minhas reverências a esse grupo.

sábado, fevereiro 13

A mil metros

Guramiranga 19 graus

Uma coisa descobri. É praticamente impossível alugar um 3G em Fortaleza, para o período de carnaval. Estamos plugados graças ao Tim móvel da Ana Stela. Apesar do horário, mais de duas horas da tarde, ainda estou só amolando os dentes, aguardando o churrasco que ainda está no fogo. Estamos há 10 km da cidade, onde deveremos ir a noite, ver o movimento do festival de Blues e Jazz. A piscina ao lado é covidativa, mas vamos esperar o sol aparecer. No Hd, 150 filmes, entre os quais 6 que vão disputar o oscar. Blind Side, Bastardos Inglórios, Guerra ao Terror, Homem Sério, Up e Precious.

Se a conexão deixar, no próximo post vamos colocar alguma foto. Mas, no momento, a fome está me deixando ciberneticamente inoperante.

segunda-feira, fevereiro 8

Por motivos óbvios


Há certos esportes que nunca irei praticar

sábado, fevereiro 6

Com muito orgulho

Desenha-se uma bandeira, cria-se um hino e obriga-se todos a cantarem de pé, em posição de respeito. Pronto, está criado um país. Se todos falarem a mesma língua, um tanto melhor, que ajudar a impor a cultura, através de uma produção eficiente, financiada pelo próprio povo que vai ficar sob o jugo de um poder, que tudo decidirá.

Se possível, inventa-se um inimigo comum. Mostra-se a todos o risco de não seguir os ditames impostos para uma a unificação do Estado. Coloca-se na cabeça do povo que ele deve ter orgulho, muito orgulho, de ser definido por um adjetivo pátrio. Inventa-se músicas para falar desse ufanismo e faz dela tema de todas conquistas daquele sistema cultural. Se determinado jogador ganha uma partida de gamão em terras longínquas, ele representou o país, portanto é alegria para todos. Comemora-se, bebe-se, solta-se rojões. Repercurte-se aquela vitória em toda a mídia disponível, sempre com largos sorrisos do apresentador, que trata o êxito na primeira pessoa do plural.

O desenvolvimento do país é de interesse de todos. Claro! Apregoa-se aos quatro ventos que bons resultados na balança comercial vão gerar mais empregos e todos ficarão felizes em contribuir para o crescimento da nação. Não importa se você continua andando de ônibus e o seu patrão de mercedes. Não importa se você passa as férias com a família no interior do Estado, enquanto o seu patrão que faturou os tubos às custas de seu trabalho e de tantos outros empregados pode escolher que país ou países do hemisfério norte irá desfrutar os próximos 40 dias, pagando euros aos milhares.

Não se preocupe, vivemos em paz e o Estado tudo está fazendo para garantir as nossas fronteiras. Mesmo que para isso não possa investir em saúde, educação, segurança. Mas isso não é problema, se você faz parte do topo da pirâmide. Temos escolas privadas, que custam a bagatela de um salário mínimo, no mínimo por mês (que para a grande maioria é o máximo), planos de salários capazes de financiar as mais caras doenças e fortes aparatos de segurança privada, com eficiência suficiente para blindar os vidros do seu carro, da sua casa, torná-lo refém da horda que nos cerca.


terça-feira, fevereiro 2

Hoje

2 de fevereiro) é o 33º dia do ano no calendário gregoriano. Restam 332 dias até ao fim do ano (333 nos anos bissextos).


Nascimentos

Feriados e eventos cíclicos

Internacional

Brasil


Estados Unidos da América e Canadá

Mitologia céltica

Eventos da Igreja Católica