Dúvidas, dúvidas, dúvidas. Todas nós as tivemos um dia, e continuaremos tendo. Nada demais, ou de menos. Há pessoas que conseguem decisões rápidas, e consideram perda de tempo ficar alimentando indecisões. Mas quanto de vida está compreendido em uma mitigação de suas escolhas? Basta lembrar que toda vez que se decide por um determinado futuro, todos os outros estão invariavelmente perdidos. E nunca saberemos como seria se tivéssemos tomado outro rumo distinto daqueles que selecionamos.
Até acho uma certa dureza impor a alguém que escolha o que vai ser o resto da vida quando se tem 17 ou 18 anos. Isso é grave. Principalmente porque é assustador adotar uma mudança de curso depois que se profissionaliza. Enfrentar um novo vestibular e começar novamente um curso de nível superior do zero assume feições um tanto quanto desagradáveis, a maioria da vezes. Pressões surgem de todos os lado, sem dúvida.
Tão fundamental também é a escolha de um parceiro, com quem vai se constituir uma família. É claro que os tempos hoje são outros e casamentos são desmontados a 2x3. Poucos os que perduram. Parece que a regra é tocar fogo em tudo. A perenidade soa fora de moda. Talvez mais importante do que a escolha certa, é o momento certo. Defendo a tese que todo relacionamento é passível de vida longa. Desde que as partes queiram. Mas qualquer arranjo quando precipitado tende ao desastre.
Viver a vida é o que importa.
terça-feira, novembro 3
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