Se você acreditou na verborragia do Galvão Bueno, que tem como principal objetivo assegurar a audiência da programação esportiva da Globo, e aceitou que deveria torcer loucamente pelo Cruzeiro contra o time argentino na noite de ontem, uma hora dessas deve estar curtindo uma ressaca. Afinal de contas, o Brasil, como um todo foi derrotado, a imaginar o desespero do locutor e de seus asseclas de terrorismo patriótico.
É assim, o futebol é mais um produto capaz de gerar receitas milionárias a quem dele participa. Rios de dinheiro mudam de mão pelos pés de alguns jogadores. E o povo é quem sustenta essa vida nababesca de alguns. Tem gente que gosta de falar de políticos. Mas o que esses caras amealham por conta da boa fé e do fanatismo não é pouca coisa.
Eu comparo esses momentos esportivos a um casamento. Todos fazem a festa antes da partida final, planos de irem ao melhor dos céus ao final do apito do juiz, mas que não raras vezes se abraçam mesmo é com o inferno.
A mim, um time de uma longíncua Belo Horizonte, não causa nenhum embaço. Minha cabeça está tão leve quanto estava ontem.
quinta-feira, julho 16
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Um comentário:
gosto muito do jeito que você escreve... e concordo, é triste todo esse fanatismo ignorante. Acho que as pessoas não pensam tudo o que está por trás de Kakás e Ronaldos...
beijos
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