Alguém ainda agüenta ouvir falar
Fake, fake e mais fake. País que inunda o mundo todo de falsificações baratas de produtos de grife não poderia ter uma ética diferente. É fake a imagem da queima de fogos exibida na abertura dos jogos, a cantora mirim que dublou outra criança durante a festa. Agora, do nada surgiu um certo herói infantil que teria salvo outros colegas durante um terremoto. Alguém acredita nisso? Como esses chineses crêem na ingenuidade da humanidade. Mas para cada mentira criada, há um crédulo disposto a apostar a vida.
Tantas mentiras têm uma justificativa. É preciso assegurar aos patrocinadores o retorno investido na publicidade. Só a produção sistemática de heróis seria suficiente fazer com que os simples mortais, que precisam defender o pão de cada dia, se prendessem à televisão madrugada adentro para acompanhar feitos históricos. Como heroísmo no Brasil é matéria escassa, que se contentem com medalhistas de bronze, ou gozem pelo bombadão Phelps pulverizando marcas, atrás de marcas. Eu não troco nada disso pelas minhas noites sono. Mesmo sendo um admirador de esportes.
PS1. Ontem, aqui em Fortaleza um procurador de Justiça, 59 anos, matou a queima roupa, dentro da própria residência um delegado de polícia 60 anos. Consta que eram amigos de infância. O crime teria sido pré-meditado. O assassinato me trouxe à memória um post que escrevi dias atrás sobre amizades.
PS2. Grato a todos pelos comentários dos posts passados. Gostei bastante!
2 comentários:
help me.
assino embaixo... depois é que vamos saber (ou não) sobre tudo o que rolou nos bastidores.
mas se sempre o "governo nega conhecimento dos fatos", não temos muito o que esperar...
beijos!
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