Tão difícil sonhar que é escritor e conseguir os meios para levar as suas idéias à publicação. Mas graças a Deus há aqueles que acreditam em seus próprios talentos e perseveram para deleite dos que vão receber em suas mãos tão belas obras.
“Descontente,
Desterritorializada
como que dentro de um shopping center.
Muleta de palavra
só tem serventia para cair
no mais profundo do magma que queima.
Ou na relva que afaga.
Se esperar bastasse...
Estou aqui desde que você fechou a janela.
Já contei quinze trens em sentido único.
O homem estranho com cara de indiano me oferece um casaco.
Ele vê que sinto frio.
Se fosse apenas isso.
Gentil,
declino da oferta.
Prefiro sentir.”
Paola Fonseca
2 comentários:
Bacana!!
Parabéns para ela! Realmente são poucos os que conseguem tal feito!
Beijos
o melhor não é conseguir levar ao prelo, mas sim mexer lá dentro das pessoas que lêem cada linha.
Comigo, ela conseguiu!
Adoro poesias!
XD
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