segunda-feira, outubro 29
Paz na terra
sexta-feira, outubro 26
Um Quarto melhor que muitos
Quarto das cinzas. O nome é meio esquisitão. Não sei exatamente (nem inexatamente) de onde surgiu, mas, independente disso, o grupo tira um som esperto e está buscando um lugar ao sol. A crítica já o acolheu, tecendo loas a esta novidade do cenário musical, que tem marca própria, dentro de uma originalidade melódica. Apesar de ser daqui, o trio mudou-se para as terras paulistanas, onde corre o ouro e abre as portas de forma bem mais efetiva a quem pretende lançar-se em carreira artística.
Ontem a noite, tive o prazer de novamente ouvir in loco o Quarto da Cinzas no Amicis. Local agradável, quando o público não comparece em peso, como foi o caso nesta quinta-feira. O duro é ter de esperar até uma da manhã por uma apresentação prevista para 10 da noite. Mas tá valendo! Boa sorte e que tudo continue no mesmo clima.quinta-feira, outubro 25
Algo como o inferno
Bem, desta vez, ao meus olhos, o Omelete (http://www.omelete.com.br/cine/100006852/Algo_como_a_Felicidade.aspx) deu uma fora, ao conferir 3 ovos a este filme. É uma abordagem sobre o que se passa em meio ao proletariado da República Tcheca, mostra seus sonhos e relações sociais. A felicidade não está no consumismo, mas em manter o humano que existe em cada um, por mais sacrificante que isso possa ser. Vale deixar de alimentar os sonhos para dar conta do presente.
quarta-feira, outubro 24
Caçando pipas e cifrões
O escritor afegão Khaled Hosseini, residente do coração do Estados Unidos, não herdou nenhum traço cultural do seu antigo país, ao visto. Pelo contrário, os valores impostos ao leitor desavisado são bem ocidentais. Estória comezinha, de violenta vertente sentimentalóide, sem deixar de dar suas alfinetadas no Talibã e na gestão socialista títere da ex-União Soviética. O grande barato era o Afeganistão monárquico onde os homens de bem eram respeitados por suas virtudes e suas posses. Passo batido nestas abordagens etnocentristas. O filme sobre o romance já está sendo rodado (vide foto acima), do qual passarei ao largo.
domingo, outubro 21
Entre a meia-verdade e a mentira
Para frustar a um monte de gente, Kimi é o novo campeão de F-1. Deram um jeitinho de o Felipe Massa abrir passagem e assegurar o campeonato para o companheiro ferrarista. O mais trágico foram as inúmeras tentativas galvaneanas de tentar explicar a manobra que tirou do brasileiro a vitória.
É que há uns anos, houve um maior pára pra acertar na catinguria porque em um belo domingo de sol o Rubinho, obedecendo ordens da equipe, deixou espalhafatosamente o Schumacher ultrapassa-lo, o que viria mais tarde ser considerado uma atitude anti-esportiva, que de forma quixotesca estaria pondo um ponto final na competitividade da F-1. Conversa daqui, fofoca dali, acertou-se que outras situações como aquela não se repetiriam a bem do esporte. Os infratores seriam irremediavelmente punidos.
Mas não é o que de fato aconteceu. Massa flagrantemente deixou Kimi passar, quando tinha todas as condições de vencer a prova. Foi o suficiente para o colega de equipe ganhar o campeonato e deixar a ver navios os adversários da Mac Laren. Sagrou-se campeão o que menos chances matemáticas tinha e por isso era considerado azarão, graças a providencial tirada de pé do Felipe.
O Gavião Bueno não tardou a deitar-se