Minha amiga Karina, hoje deve estar descendo umas ondas lá pelos lados de Taíba. Pelo menos foi o que disse, na última quinta-feira, quando a gente se encontrou para comer uns carangueijos na praia. Kaká, apesar de morar aqui algum tempo, ainda não perdeu muito dos trejeitos paulistanos. Tipo mandar todo mundo tomar naquele canto, ou não entregar os pontos tão facilmente, a là Joseph Klimber.
Foi exatamente isso que ela fez, ao retornar na terça, de São Paulo, após umas longas férias. E quase que fica por lá, mas aí já é outra história.
-Um momento, vôo perguntar.
-Mas moço, tem a minha prancha sim, eu vi quando ela foi colocada no avião!
-Olha, eu já mandei verificar e nada foi encontrado!
-Mas eu vi, e eu quero a minha prancha, não saio daqui sem ela!
-Se quiser invadir a pista fique a vontade!!!
A última frase do cidadão foi a deixa pra Kaká passar pelo buraco por onde passa a bagagem e, puxando a sua mala de rodinha, invadir a pista. Foi até o avião que pensava ser o seu e se certificou aos gritos com o flanelinha de aeronaves que transita pelo estacionamento de tapa-ouvidos.
-ESTE É O VÔO DA TAM VINDO DE SÃO PAULO?????
-É SIM!
-POR FAVOR, PODE DAR UMA OLHADA PARA VER SE TEM UMA PRANCHA AÍ?
A mãe, que do saguão do aeroporto assistiu boa parte do causo, com a voz calma só disse: “minha filha, por que você fez isso". Foi quando ela explicou que não foi só pela prancha que tomou aquela atitude, mas também porque junto havia 12 calcinhas novas e ainda uma roupa de borracha que havia ganho em Ubatuba.
3 comentários:
Eu não gostaria de estar na pele de nenhum dos dois.
hahahahaha!!!!!
Sabendo da história, nem fica difícil imaginar quem tinha sido a protagonista! Por isso que eu gosto tanto da minha amiga kaka (ela é única!)...
Pense numa menina corajosa!! hehehe! E conseguiu o que queria! Muito legal! :)
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