De acordo com o que tinha avisado e atendendo a pedido da Fernanda (minha quase única leitora declarara), aqui segue um pouco mais dos dias mominos, sem marchinhas, axés, ou outras porcarias musicais tão evidentes nessa época.
Aqui a banda foi de blues e rocks, a la Santana, The Band, coisas assim.
O termômetro marcando temperatura fake. Descobri que foi mexido para determinar três graus menos que o real. Para a alegria dos turistas que não se cansavam se posar ao lado do equipamento.
Apesar da multidão, do som, das drogas, cidade não registra nenhuma ocorrência policial nesta época. E há gente querendo acabar com o festival em troca de um trio elétrico e todas as baixarias que isso representa. Que me desculpem os aficcionados por esse modelo de suicídio coletivo.
sábado, fevereiro 28
quinta-feira, fevereiro 26
Noite em claro
Pela manhã, partiu
Não quis café
nem cafuné
Deixou a cama vazia
O meu coração cheio
de saudade.
Não quis café
nem cafuné
Deixou a cama vazia
O meu coração cheio
de saudade.
segunda-feira, fevereiro 23
Sabia que canta
Guaramiranga, 22, 13h, 19ºC, 845m acima do nível do Mar, fevereiro 2009.
Mesa super ultra mega farta desde ontem à tarde quando aqui cheguei. Condições de conforto extremadas. Tem de tudo, não falta nada. Banho quente, aparelho de ar condicionado que não será ligado, camas macias, piscina térmica para banhos noturnos, paisagem verdejante em todos os quadrantes que se olhe, canto de pássaros os mais variados. Aqui não existe aquecimento global, nem tem porque lembrar que existem crimes contra a ecologia. Na maior parte do mundo tudo explode, em meio a carnaval. Mas minha trilha sonora pessoal é String Quartet. Nada lembra o império de momo. Notícias só via net.
Mas nem todo esse conforto é capaz de quebrar os vínculos com o resto do mundo. Melhor dizendo, com as pessoas que pontuam a minha vida, que fazem parte dela, que são a minha vida. Não tenho, nunca tive vocação para Robinson Crusué, apesar de me fascinar por pessoas que sobrevivem e até preferem ambientes isolados, sentimentos misantropos. Eu não. Sou diferente. Pessoas, gentes, atitudes, histórias. São esses o meu alimento, o meu oxigênio.
Parêntesis. Enquanto aqui digitava, um beija-flor invadiu a sala e fui abrir a porta de vidro para devolvê-lo à liberdade. Após um breve esforço para encontrar a saída, retornou à floresta.
Parêntesis II Ontem tive de parar tudo no leptop porque a mesa posta priorizou-se no horizonte de interesses. Em seguida caminhada até sítio próximo, rodízio de pizzas pilotado por mim, banho de piscina aquecida noturno, ida a cidade, assistir Jam session até altas horas da madrugada e presenciar termômetro marcando 15 graus, em meio a algumas chuvas. Depois descobri que a temperatura assinalada é fake. Pessoal aqui mexe no equipamento para que indique 3 graus a menos e transformá-lo em atração turística dos visitantes de calorentas cidades, como Fortaleza. Povo pára para posar e se fotografar ao lado da indicação de sensação climática amena. Como se gosta de uma ilusão!
Não são os 15 graus indicados, mas a temperatura tem se mantido abaixo dos 20, por conta do tempo nublado constantemente, e chuvoso, volta e meia.
Chove lá fora é aqui faz frio, não tanto, como já cantou Lobão, mas com certeza é um bom lugar para ler um livro, e o pensamento.... a exemplo do que diz Djavan.
Cercado de pessoas maravilhosas, aprendendo novas expressões, vinda de novas tribos. Mas nada substitui o carinho, o sentimento de confiança e aquela sensação de se acompanhar de amigos de longas datas que estão com a gente em todas as situações. Minha irmã, minha adorável irmã, novamente grávida e aqui comigo. Espera o segundo, mas ainda desconhece o sexo do bebê. Vai fazer companhia a Sara, ainda única.
Bem, mais tarde conto mais...e com fotos..
Mesa super ultra mega farta desde ontem à tarde quando aqui cheguei. Condições de conforto extremadas. Tem de tudo, não falta nada. Banho quente, aparelho de ar condicionado que não será ligado, camas macias, piscina térmica para banhos noturnos, paisagem verdejante em todos os quadrantes que se olhe, canto de pássaros os mais variados. Aqui não existe aquecimento global, nem tem porque lembrar que existem crimes contra a ecologia. Na maior parte do mundo tudo explode, em meio a carnaval. Mas minha trilha sonora pessoal é String Quartet. Nada lembra o império de momo. Notícias só via net.
Mas nem todo esse conforto é capaz de quebrar os vínculos com o resto do mundo. Melhor dizendo, com as pessoas que pontuam a minha vida, que fazem parte dela, que são a minha vida. Não tenho, nunca tive vocação para Robinson Crusué, apesar de me fascinar por pessoas que sobrevivem e até preferem ambientes isolados, sentimentos misantropos. Eu não. Sou diferente. Pessoas, gentes, atitudes, histórias. São esses o meu alimento, o meu oxigênio.
Parêntesis. Enquanto aqui digitava, um beija-flor invadiu a sala e fui abrir a porta de vidro para devolvê-lo à liberdade. Após um breve esforço para encontrar a saída, retornou à floresta.
Parêntesis II Ontem tive de parar tudo no leptop porque a mesa posta priorizou-se no horizonte de interesses. Em seguida caminhada até sítio próximo, rodízio de pizzas pilotado por mim, banho de piscina aquecida noturno, ida a cidade, assistir Jam session até altas horas da madrugada e presenciar termômetro marcando 15 graus, em meio a algumas chuvas. Depois descobri que a temperatura assinalada é fake. Pessoal aqui mexe no equipamento para que indique 3 graus a menos e transformá-lo em atração turística dos visitantes de calorentas cidades, como Fortaleza. Povo pára para posar e se fotografar ao lado da indicação de sensação climática amena. Como se gosta de uma ilusão!
Não são os 15 graus indicados, mas a temperatura tem se mantido abaixo dos 20, por conta do tempo nublado constantemente, e chuvoso, volta e meia.
Chove lá fora é aqui faz frio, não tanto, como já cantou Lobão, mas com certeza é um bom lugar para ler um livro, e o pensamento.... a exemplo do que diz Djavan.
Cercado de pessoas maravilhosas, aprendendo novas expressões, vinda de novas tribos. Mas nada substitui o carinho, o sentimento de confiança e aquela sensação de se acompanhar de amigos de longas datas que estão com a gente em todas as situações. Minha irmã, minha adorável irmã, novamente grávida e aqui comigo. Espera o segundo, mas ainda desconhece o sexo do bebê. Vai fazer companhia a Sara, ainda única.
Bem, mais tarde conto mais...e com fotos..
sexta-feira, fevereiro 20
quarta-feira, fevereiro 18
Falsas dicotomias
Émile Zola
Não sei muito bem como funciona a cabeça das pessoas, mal sei como é a minha. Mas vejo que é uma constante as pessoas tratarem o mundo com dicotomias. O certo ou o errado, a fome e a liberdade ou o enquadramento e o banquete farto, o direito ou o errado, o direito ou a injustiça, o legal ou o ilegal. É comum as pessoas se perderem em meio a este labirinto de percepções. Mais fácil funcionar como um sistema binário do que se abrir a tantas outras possibilidades. Se há o branco e o preto, temos também a decomposição das cores através de um arco-íris.
Uma dessas dicotomias, ou falsa dicotomia, como entendo, é entre estar certo e ser feliz. Como se para se chegar a um estado de harmonia com as outras pessoas precisássemos abrir mão de nossos princípios, ou se fechar aos olhos com o que não concordamos somente para se manter em sintonia com o meio.
Aí fico pensando o que seria da humanidade se todos pensassem dessa forma. Muito provavelmente estaríamos todos vivendo sob a mais severa tirania, e que nem avestruzes com o pescoço enfiado até o talo debaixo da terra. Não acredito que exista felicidade na injustiça, no erro, na incondicional cegueira aos próprios princípios.
Estou lendo atualmente um livro sobre caso Drayfuss, Um oficial francês judeu que foi condenado injustamente por traição. A pena foi a prisão no exílio na Ilha do Diabo. Uma parte da França de levantou contra esta ignomínia. Entre os líderes do movimento em favor do oficial esteve Émile Zola, que na época já era um renomado escritor, um dos principais expoentes da literatura naturalista, que poderia continuar sendo feliz com a fortuna e o reconhecimento que acumulou ao longo de sua existência. Mas não há felicidade na indiferença.
Ao contrário, o autor de Germinal escreveu o artigo J’Accuse expondo todas as fraudes praticadas no processo de Alfred Dreyfuss. Por conta disso, foi julgado e condenado à prisão, mas a sua luta prosperou e a verdade prevaleceu. E aí? É melhor estar certo ou ser feliz? Guardemos na memória os que lutaram todas as batalhas contra as injustiças , o desamor, os preconceitos e as iniqüidades.
Uma dessas dicotomias, ou falsa dicotomia, como entendo, é entre estar certo e ser feliz. Como se para se chegar a um estado de harmonia com as outras pessoas precisássemos abrir mão de nossos princípios, ou se fechar aos olhos com o que não concordamos somente para se manter em sintonia com o meio.
Aí fico pensando o que seria da humanidade se todos pensassem dessa forma. Muito provavelmente estaríamos todos vivendo sob a mais severa tirania, e que nem avestruzes com o pescoço enfiado até o talo debaixo da terra. Não acredito que exista felicidade na injustiça, no erro, na incondicional cegueira aos próprios princípios.
Estou lendo atualmente um livro sobre caso Drayfuss, Um oficial francês judeu que foi condenado injustamente por traição. A pena foi a prisão no exílio na Ilha do Diabo. Uma parte da França de levantou contra esta ignomínia. Entre os líderes do movimento em favor do oficial esteve Émile Zola, que na época já era um renomado escritor, um dos principais expoentes da literatura naturalista, que poderia continuar sendo feliz com a fortuna e o reconhecimento que acumulou ao longo de sua existência. Mas não há felicidade na indiferença.
Ao contrário, o autor de Germinal escreveu o artigo J’Accuse expondo todas as fraudes praticadas no processo de Alfred Dreyfuss. Por conta disso, foi julgado e condenado à prisão, mas a sua luta prosperou e a verdade prevaleceu. E aí? É melhor estar certo ou ser feliz? Guardemos na memória os que lutaram todas as batalhas contra as injustiças , o desamor, os preconceitos e as iniqüidades.
sábado, fevereiro 14
Nada é igual
Pantico em show, ontem no Anfiteatro do Dragão do Mar - Praia de Iracema - Fortaleza - (foto pirateada)
Uma coisa a modernidade não mudou. É sofrer por amor. Ou melhor, sofrer pelo que se pensa que é o amor. Porque não acredito que amor faça ninguém sofrer. O que faz sofrer é o desprezo, a saudade, o ciúme, a incompreensão. Mas as pessoas buscam uma eterna bilateralidade. Buscam alguém que as ame, e só aí dedicar o seu amor, os seus sonhos, as suas esperanças de uma vida feliz. Por mais que o mundo real desminta todo dia essas quimeras extraídas de contos de fadas, as pessoas teimam em não aceitar. Hoje, a felicidade é aquilatada em dígitos de contas bancárias, em modelos de carro, em número de casamentos possíveis.
Hoje, um amigo meu sofre. A noiva, mobilizada por questões de foro íntimo e pressões sociais externas, resolveu descobrir que o meu amigo não seria a felicidade dela. Após alguns anos de convívio, percebeu que as diferenças entre ambos são irreconciliáveis. Ela percebeu. Nada que se sobressalte aos olhos de quem está próximo. A não ser, da família dela, que ao que me consta não tratava seu noivo como muita afetuosidade. Normal. Filha única, cercada de atenções as mais diversas, nenhum homem é bom o suficiente. Assim pensam os pais. Quase todos os pais
Mas a vala em que se meteu o meu amigo é profunda. Confessou que não conhece nenhuma mulher que atraia minimamente a sua atenção. Deve ficar nessa vala por mais algum tempo. Não creio que dure muito, porque logo, logo o instinto matador que reina dentro de todo animal masculino desperta, e o mundo começa a novamente ficar colorido. Difícil fugir do império dos hormônios.
Enquanto isso, vai ficando no oceano de abstrações, que não existe a não ser em seus pensamentos. Vai roendo, roendo, se achando a mais infeliz das criaturas. Mas na certa, como todos os que escapam de situações semelhantes, ainda vai rir de tudo isso.
sexta-feira, fevereiro 13
Inimigo público
Há algumas coisas que se a gente não prestar bem a atenção, acaba sendo totalmente dominado por elas. Uma dessas é tecnologia. A gente se acostuma, se vicia, e de repente, não mais que de repente, se vê totalmente refém dela. Há alguns anos acho que me escravizei a TV por assinatura. O preço nunca foi muito barato, mas começou a ficar salgado demais de uns dois anos para cá. O pessoal da NET, minha operadora, parece que tem uma carteira de clientes de otários. Vai subindo o preço ao bel prazer, (dizem que é controlado pela Anatel, mas eu duvido) e o que antes se pagava pouco mais de R$ 60, já está beirando a R$ 150. É aumento em cima de aumento, e quem quiser que ache ruim.
E se você vai pedir alguma negociação, não tem muita conversa. O máximo que eles fazem é o mínimo. Um descontinho básico em uma ou duas mensalidades. Vão a pqp! Rapidamente entregam o papelzinho pra você assinar e no outro dia, como fosse grande favor nós termos sido clientes ao longo de anos a fio, de manhã cedo, já carregaram os decodificares. Estão sobrando clientes! E olhe que a pagava a conta em débito automático ...
Pois é, pela metade do que pagava, já me engracei com outro pacote de canais por assinatura de outra operadora. Mas estou relutando em fechar o contrato. Ligo, consulto pela internet, converso de novo. Tento me lembrar do tempo em que não tinha, lia mais, conversava mais tinha mais tempo pra mim. Agora, quase tudo que me proponho a fazer, acabo relutando um pouco antes de deixar a tela. Só terminar esse filminho, ou este documentário, as notícias da última meia hora, o seriado preferido... Isso sem falar da net complementando o último besteirol. Todo seriado, todo programa, toda fulerage tem um site para ser consultado, que vai deixando o tempo cada vez mais escasso. E ainda tem gente que se queixa do ócio.
quinta-feira, fevereiro 12
troca de guarda
domingo, fevereiro 8
Entre o céu e a terra
Já escrevi a respeito, mas não como eu realmente percebo a seqüência de eventos em sincronia ao longo do tempo. Como se dá a organização do universo. Um dos acontecimentos que mais me ressaltam aos olhos são os acidentes aéreo, a forma como ele se agrupam por determinados setores temporais.
Para exemplicar o que falo, há dias um piloto americano pousou no rio Hudson, salvando dos os passageiros, sendo elevado a condição de herói. Isto porque é muito raro aviões de grande porte deixarem sobreviventes quando o infortúnio chega. A maioria dos casos ninguém sobrevive ao estrago. Este acidente aconteceu em 19 de janeiro, há menos de um mês, com um Airbus 320. 155 pessoas poderiam ter desaparecido se não fosse uma perfeita combinação de fatos.
No dia quatro deste mês, acidente semelhante se repete na Austrália, a 16 mil quilômetros do primeiro caso citado. Apenas 25 dias separam os dois pousos forçados na água. O aparelho, um jatinho Piper Chieftain, transportava seis pessoas, e todas escaparam, igualmente, ilesas.
Ontem cena semelhante voltou a se repetir. Um bandeirantes com 24 pessoas a bordo caiu no rio Manacapru, a 20 minutos de Manaus. Ao contrário dos dois acidentes anteriores, houve vítimas. Apenas quatro sobreviveram. Quem for mais atento, facilmente constata que acidentes aéreos não acontecem isoladamente. E como eles, acredito que boa parte de nossa vida está inevitavelmente ligada às energias que nos circundam e provocam efeitos a como se fossem fractais em escala humana. Existe uma previsibilidade oculta em todas as coisas, creio eu. Aos que se foram em terras manauaras, minhas condolências.
quarta-feira, fevereiro 4
Recebi por mail, de uma amiga este texto. A revista francesa relaciona os melhores filmes já produzidos. É claro que não pode ser unânime, mesmo porque é muito focada no retrovisor, quando a qualidade do cinema contemporâneo é de encher os olhos. Para mim, deveriam constar nela, pelo, menos, mais de Buñel, Bergman, Kubrick e de Lars Von Trier. Na minha relação teria também Lista de Schindler, de Spilberg e Dogville. Também não considero Manhattan o melhor de de Allen, nem o King Kong da década de 20 superior do que os seus similares produzidos décadas depois. Acho que o júri leva em conta o pionerismo. Bem vamos ao texto:
Lista os filmes obrigatórios
A Cahiers du Cinéma, publicação francesa considerada uma das mais importantes críticas do cinema mundial, publicou um livro em que elege os cem filmes obrigatórios em qualquer cinemateca.
Foram consultadas cerca de 76 pessoas envolvidas com a sétima arte, entre eles cineastas, historiadores e críticos franceses. Destacando clássicos, a obra coloca na lista apenas três filmes das duas últimas décadas: Van Gogh (1991), de Maurice Pialat; Fale com Ela (2002), de Pedro Almodóvar; e Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch.
O sempre citado Cidadão Kane, de Orson Welles, ficou em primeiro lugar. O longa venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original em 1942 e se tornou um marco na história do cinema, influenciando a narrativa, a fotografia e a edição de muitos outros filmes. Outro filme de Welles, A Marca da Maldade, também está na publicação.
Três filmes de Alfred Hitchcock fazem parte da lista: Um Corpo que Cai (1958), Intriga Internacional (1959) e Interlúdio (1946), eleito um dos melhores filmes pelo jornal The New York Times em 1946. Em Busca do Ouro (1925), Luzes na Cidade (1931), Tempos Modernos (1936), O Grande Ditador (1940) e Monsieur Verdoux (1947) são os cinco filmes de Charlie Chaplin que figuram no livro. Ainda fazem parte da lista O Poderoso Chefão (1972), Apocalypse Now (ambos de Francis Ford Coppola) e Manhattan (1979), de Woody Allen.
Confira a lista dos cem filmes obrigatórios em qualquer cinemateca:
- Cidadão Kane (1941)
- O Mensageiro do Diabo (1955)
- A Regra do Jogo (1939)
- Aurora (1927)
- O Atalante (1934)
- M, o Vampiro de Dusseldorf (1931)
- Cantando na Chuva (1952)
- Um Corpo que Cai (1958)
- O Boulevard do Crime (1945)
- Rastro de Ódio (1956)
- Ouro e Maldição (1924)
- Rio Bravo
- Onde Começa o Inferno (1959)
- Ser ou Não Ser (1942)
- Era uma Vez em Tóquio (1953)
- O Desprezo (1963)
- Contos da Lua Vaga (1953)
- Luzes da Cidade (1931)
- A General (1927)
- Nosferatu (1922)
- A Sala de Música (1958)
- Monstros (1932)
- Johnny Guitar (1954)
- A Mãe e a Puta (1973)
- O Grande Ditador (1940)
- O Leopardo (1963)
- Hiroshima, Meu Amor (1959)
- A Caixa de Pandora (1929)
- Intriga Internacional (1959)
- O Batedor de Carteiras (1959)
- Amores de Apache (1952)
- A Condessa Descalça (1954)
- O Tesouro do Barba Rubra (1955)
- Desejos Proibidos (1953)
- O Prazer (1952)
- O Franco Atirador (1978)
- A Aventura (1960)
- O Encouraçado Potemkin (1925)
- Interlúdio (1946)
- Ivan, o Terrível (1944)
- O Poderoso Chefão (1972)
- A Marca da Maldade (1958)
- Vento e Areia (1928)
- 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)
- Fanny e Alexander (1982)
- A Turba (1928) - 8 1/2 (1963)
- Sel Sol (1962)
- O Demônio das Onze Horas (1965)
- O Romance de um Trapaceiro (1936)
- Amarcord (1973)
- A Bela e a Fera (1946)
- Quanto mais Quente Melhor (1959)
- Deus Sabe quanto Amei (1958)
- Gertrud (1964)
- King Kong (1933)
- Laura (1944)
- Os Sete Samurais (1954)
- Os Incompreendidos (1959)
- A Doce Vida (1960)
- Os Vivos e os Mortos (1987)
- Ladrão de Alcova (1932)
- A Felicidade não se Compra (1946)
- Monsieur Verdoux (1947)
- O Martírio de Joana d'Arc (1928)
- Acossado (1960)
- Apocalypse Now (1979)
- Barry Lyndon (1975)
- A Grande Ilusão (1937)
- Intolerância (1916)
- Partie de Campagne (1936)
- Playtime (1967)
- Roma, Cidade Aberta (1946)
- Sedução da Carne (1954)
- Tempos Modernos (1936)
- Van Gogh (1991)
- Tarde Demais para Esquecer (1957)
- Andrei Rublev
- O Artista Maldito (1969)
- A Imperatriz Galante (1934)
- O Intendente Sansho (1954)
- Fale com Ela (2002)
- Um Convidado bem Trapalhão (1968)
- Tabu (1931)
- A Roda da Fortuna (1953)
- Nasce uma Estrela (1954)
- As Férias do Sr. Hulot (1953)
- A Terra do Sonho Distante (1963)
- O Alucinado (1953)
- A Morte num Beijo (1955)
-Era uma Vez na América (1984)
- Trágico Amanhecer (1939)
- Carta de uma Desconhecida (1948)
- Lola, a Flor Proibida (1961)
- Manhattan (1979)
- Cidade dos Sonhos (2001)
- Minha Noite com Ela (1969)
- Noite e Neblina (1955)
- Em Busca do Ouro (1925)
- Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932)
- Ladrões de Bicicletas (1948)
- Napoleão (1955)
segunda-feira, fevereiro 2
Cinderella sydrom
Tanta coisa pra escrever e eu aqui me detendo em texto de blog. Mais um trabalho da especialização e outras coisas mais que estão precisando de minha atenção. Vão ficar pra depois, que eu sou prioridade pra mim. Ainda posso ser.
Dias desses, flagrei uma amiga sofrendo porque duas de suas companheiras de escola estavam se casando enquanto ela ainda está sem namorado. Se disse pensativa sobre a questão, mas, pelo histórico do que já ouvi de sua boca, senti mesmo que ela estava abatida com a situação, como se o grande sonho de casar, constituir família e ter filhos estava ficando demasiadamente distante. Que estava custando chegar a pessoa certa, aquele que vai lhe levar para o altar e fazer juras de amor eterno.
Pelas estatísticas, isso é mais fácil de não acontecer do que se realizar. Há estudos, conforme me foi revelado, que 85% das certidões assinadas e lavradas são de uniões de pessoas infelizes com as condições em que se encontram. Só 15% se dizem realizados com a vida matrimonial. Temos de levar em conta ainda aqueles que não dão o braço a torcer, nem passam recibo, e que podem estar dissimulando para não confessarem o desconforto por uma decisão errada adotada no passado. Ou que simplesmente não têm conhecimento da arte de se relacionar. Considero ainda incrível o número de mulheres que ainda apostam fichas na felicidade advinda de uma união civil e religiosa.
Em pleno terceiro milênio, com todas as condições de se desenvolverem economicamente, de trilharem uma profissão realizadora, não se dizem felizes enquanto não levarem o seu homem ao altar. Mas como diria outro amigo, o casamento é tão importante para o sexo feminino que a noiva usa o branco, se derrete em sorrisos e lágrimas enquanto o noivo está de luto, geralmente todo de preto. As amigas da noiva se emocionam de alegria, ou de inveja, enquanto que os amigos do noivo consideram-no um otário que não resistiu às pressões. Como são diferentes os universos masculino e feminino.
Belchior é que está certo quando fala que ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais, apesar de termos feito tudo que fizemos. Síndromes de cinderela à parte.
domingo, fevereiro 1
Aquário com ascendente em libra
Enquanto abria umas massas...
Não sou muito de me ligar em datas, nomes, autores, títulos. Não sei porque a minha memória é muito seletiva e são os aspectos aparentemente irrelevantes que marcam . Lembro coisas como o quão é complicado era abrir uma lata de carne com uma chave que vinha grudada sobre a tampa. Você tinha de girar aquilo indefinidamente até percorrer toda a extensão da borda da lata. Nunca conseguia, sempre quebrava antes. Lembro daquelas “star fix” que havia no teto do primeiro apartamento em que morei sozinho. Coisas insignificantes marcam.
Mas algumas pessoas bem importantes em determinados momento da minha vida também habitam dentro de mim. Uma delas fez aniversário ontem. A Priscila. Ela disse uma vez, quando eu estava cruzando uma tempestade, palavras que minha consciência repete até hoje dentro de mim. Acho que ela nem se lembra disso, mas eu nunca me esqueci. Sou realmente grato por tê-la tido por perto em algumas ocasiões .
Hoje, mesmo morando na mesma cidade, tendo muitos amigos em comum, praticamente não nos vemos mais. Acho que atravessamos alguns anos sem nos falar por contingências da vida. Eu prum lado, ela pro outro. Ela casou, descasou, não sei se casou de novo, talvez. O primeiro marido foi o Lira Neto. Achou que na separação, ele sofreu a maior perda. Priscila é flor rara. Mas sempre me lembro dela, principalmente nos dias finais de janeiro. Ela aniversariou ontem. Não consegui completar a ligação. Hoje pela manhã, tentei novamente e consegui. Contei para ela novamente o que sempre falo, quando a gente se encontra, de anos em anos. Que sempre me lembro de seu aniversário e que estou sempre a disposição dela, no que ela precisar. Ela nunca precisou até hoje. Apesar de se enrolar com homens muito complicados, acha a porta de saída das situações com extrema facilidade. São bem poucos os aniversários que sei decorado. Por favor, nunca me cobrem isso.
Assinar:
Postagens (Atom)