Na feira, Ela pergunta ã vendedora o preço de 3 almofadas:
-Quanto custa isso, minha senhora?
-45 reais
-Tudo isso?
-42 reais.
-Mas vai tirar só 3 reais?
-tudo bem, 38 reais.
-Mas tá caro ainda....
-Faço por 35, certo?
-Meu preço é 33.
-Tudo bem..... (a vendedora quase chorando) vai dar não, não vou ganhar nada...
-vai sim, pode embrulhar. E essa bolsa quanto custa?
-digo não, você chora demais...
E a Jiçara voltou para o hotel, sem saber o preço da bolsa.
sábado, dezembro 29
Diário bordo 25.12
Havia escrito um outro post do primeiro dia de viagem. Por total falta de habilidade com o Windows vista, consegui deletá-lo involuntariamente. Será que existe alguém que consegue gostar desse novo sistema operacional do tio Bill?
Coisas incríveis aconteceram no último dia 25, quando saímos de Fortaleza rumo ao sul. A idéia original era rodar pelo menos mil km na pajero do Agamenon. Mas o carro começou a acender a luz do óleo em Russas, logo depois de almoçarmos. Fomos a um mecânico de beira de estrada e ele falou que deveria ser um problema só no relé da lâmpada, já que o motor continuava lubrificando normalmente.
Por cisma, o Agamenon resolveu retornar. Acertada decisão. Na volta, a embreagem do carro começou a falhar e só conseguimos chegar em Horizonte, 40 km de Fortaleza. Por sorte, o nosso condutor tem bons amigos lá, desde o tempo em que trabalhou no hospital daquela cidade. Dois desses amigos dele nos trouxeram até Fortaleza, quando pudemos pegar o Fiat Idea, que em dias normais é conduzido pela Sarinha. E é este veículo que está nos servindo.
Bem espaçoso, o carro está trazendo toda a bagagem. Não oferece o mesmo conforto para cinco passageiros, mas a gente vai revezando nos bancos e se divertindo com o aperto...
Ainda antes de Russas, quando ainda estávamos na Pajero, vimos dois acidentes na estrada. Foram dois veículos que capotaram, sabe lá deus porquê. As vítimas ainda estavam no local, quando passamos. Nenhuma fatal, por sorte. É meio assustador apreciar cenários como esse quando ainda se tem milhares de km pela frente.
No primeiro dia, só conseguimos chegar até o Crato, coisa que achei maravilhoso. Quando lá chegamos, duas pizzas no restaurante Lá na Praça nos aguardavam. Havíamos falado com o nosso amigo Hélio, dono da casa de pasto, pelo telefone , de Milagres. Quando lá chegamos, estava ele, a sua esposa Jéssen e o filho Jorge a nos esperar de sorrisos abertos. O restaurante, nesse dia (25) fechou mais tarde por nossa conta. E ainda não nos deixaram pagar a nossa despesa. Tivemos direito a petit gateau de sobremesa, e, para completar, ainda dormimos na casa de Jéssen, economizando despesa com pousada.
O melhor de tudo, no Crato foi o maravilhoso café da manhã preparado pela nossa anfitreã, com direito ao besterol do Alemberg, que nos comprou os ovos caipiras do farto breakfast.
Coisas incríveis aconteceram no último dia 25, quando saímos de Fortaleza rumo ao sul. A idéia original era rodar pelo menos mil km na pajero do Agamenon. Mas o carro começou a acender a luz do óleo em Russas, logo depois de almoçarmos. Fomos a um mecânico de beira de estrada e ele falou que deveria ser um problema só no relé da lâmpada, já que o motor continuava lubrificando normalmente.
Por cisma, o Agamenon resolveu retornar. Acertada decisão. Na volta, a embreagem do carro começou a falhar e só conseguimos chegar em Horizonte, 40 km de Fortaleza. Por sorte, o nosso condutor tem bons amigos lá, desde o tempo em que trabalhou no hospital daquela cidade. Dois desses amigos dele nos trouxeram até Fortaleza, quando pudemos pegar o Fiat Idea, que em dias normais é conduzido pela Sarinha. E é este veículo que está nos servindo.
Bem espaçoso, o carro está trazendo toda a bagagem. Não oferece o mesmo conforto para cinco passageiros, mas a gente vai revezando nos bancos e se divertindo com o aperto...
Ainda antes de Russas, quando ainda estávamos na Pajero, vimos dois acidentes na estrada. Foram dois veículos que capotaram, sabe lá deus porquê. As vítimas ainda estavam no local, quando passamos. Nenhuma fatal, por sorte. É meio assustador apreciar cenários como esse quando ainda se tem milhares de km pela frente.
No primeiro dia, só conseguimos chegar até o Crato, coisa que achei maravilhoso. Quando lá chegamos, duas pizzas no restaurante Lá na Praça nos aguardavam. Havíamos falado com o nosso amigo Hélio, dono da casa de pasto, pelo telefone , de Milagres. Quando lá chegamos, estava ele, a sua esposa Jéssen e o filho Jorge a nos esperar de sorrisos abertos. O restaurante, nesse dia (25) fechou mais tarde por nossa conta. E ainda não nos deixaram pagar a nossa despesa. Tivemos direito a petit gateau de sobremesa, e, para completar, ainda dormimos na casa de Jéssen, economizando despesa com pousada.
O melhor de tudo, no Crato foi o maravilhoso café da manhã preparado pela nossa anfitreã, com direito ao besterol do Alemberg, que nos comprou os ovos caipiras do farto breakfast.
Diário bordo II - 27.12
Tripulantes – Agamenon, Jiçara Sara, Lucas e este escriba
Crato – Feira de Santana
Depois de dormimos no Crato, fomos depertados com uma mesa farta preparada pela Jéssen. Em pouco tempo também chegou a casa, localizada no Granjeiro, o Alemberg que nos atualizou sobre as últimas fuleragens acontecidas no Cariri e alhures. Para quem não leu os posts anteriores, quero avisar que a viagem em curso tem como destino extremo a cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Estamos tocando sem nenhuma preocupação de horário para chegar ou sair de qualquer lugar. Enquanto o barco vai sendo tocado, estamos examinando a possibilidade de darmos uma esticada até Vitória. O Agamenon desfruta de uma amizade com Vitor Buaz,que poderá nos receber por lá. Também outras alternativas estão em estudo para pousar em terras capixadas.
Hoje vivemos momentos de extrema emoção. Após cruzar o rio São Francisco de balsa, e seguir viagem, descobrimos que nesta extrema da Bahia os postos guardam uma certa distância entre si. Ao mesmo tempo aprendemos que o consumo de combustível de um Fiat Idea em velocidade de cruzeiro é extremamente elevado. Não chega a 9 km/h, quer seja usando gasolina, ou álcool. Moral da estória é que chegamos a um posto depois de rodar cerca de 150 quilômetros em suspense se íamos ou não ter uma pane seca. Fomos para reabastecimento com apenas 0,4 litros no tanque, segundo os cálculos do Lucas. O marcador do tanque chegou ao fim da reserva, e o computador de bordo não indicava mais nada no tanque. Por conta do susto, uma boa parte do trecho até a cidade de Euclides da Cunha foi percorrida sem ar condicionado, para efeito de economia de combustível. Particularmente, eu duvido que a tática tenha surtido algum efeito, em decorrência da velocidade que vínhamos.
Um novo acidente encontramos, quando nos aproximávamos de Feira de Santana, onde estamos agora. Este, provavelmente com vítimas. Alguém, provavelmente, esqueceu de colocar o cinto. Barbas do vizinho pegando fogo, pomos a nossa de molho. Vamos pernoitar aqui, depois de termos visitado o shopping Iguatemi local. Bem ruizinho, e o atendimento é de qualidade baiana. Jantei num self service. A idéia é percorrer amanhã uns 1000 km. Isso se a Jiçara não continuar querendo parar em toda placa de coca-cola que avista, para comprar gelo ou qualquer outra coisa, como tem feito até agora. Vamos ver.
Crato – Feira de Santana
Depois de dormimos no Crato, fomos depertados com uma mesa farta preparada pela Jéssen. Em pouco tempo também chegou a casa, localizada no Granjeiro, o Alemberg que nos atualizou sobre as últimas fuleragens acontecidas no Cariri e alhures. Para quem não leu os posts anteriores, quero avisar que a viagem em curso tem como destino extremo a cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Estamos tocando sem nenhuma preocupação de horário para chegar ou sair de qualquer lugar. Enquanto o barco vai sendo tocado, estamos examinando a possibilidade de darmos uma esticada até Vitória. O Agamenon desfruta de uma amizade com Vitor Buaz,que poderá nos receber por lá. Também outras alternativas estão em estudo para pousar em terras capixadas.
Hoje vivemos momentos de extrema emoção. Após cruzar o rio São Francisco de balsa, e seguir viagem, descobrimos que nesta extrema da Bahia os postos guardam uma certa distância entre si. Ao mesmo tempo aprendemos que o consumo de combustível de um Fiat Idea em velocidade de cruzeiro é extremamente elevado. Não chega a 9 km/h, quer seja usando gasolina, ou álcool. Moral da estória é que chegamos a um posto depois de rodar cerca de 150 quilômetros em suspense se íamos ou não ter uma pane seca. Fomos para reabastecimento com apenas 0,4 litros no tanque, segundo os cálculos do Lucas. O marcador do tanque chegou ao fim da reserva, e o computador de bordo não indicava mais nada no tanque. Por conta do susto, uma boa parte do trecho até a cidade de Euclides da Cunha foi percorrida sem ar condicionado, para efeito de economia de combustível. Particularmente, eu duvido que a tática tenha surtido algum efeito, em decorrência da velocidade que vínhamos.
Um novo acidente encontramos, quando nos aproximávamos de Feira de Santana, onde estamos agora. Este, provavelmente com vítimas. Alguém, provavelmente, esqueceu de colocar o cinto. Barbas do vizinho pegando fogo, pomos a nossa de molho. Vamos pernoitar aqui, depois de termos visitado o shopping Iguatemi local. Bem ruizinho, e o atendimento é de qualidade baiana. Jantei num self service. A idéia é percorrer amanhã uns 1000 km. Isso se a Jiçara não continuar querendo parar em toda placa de coca-cola que avista, para comprar gelo ou qualquer outra coisa, como tem feito até agora. Vamos ver.
sexta-feira, dezembro 28
Diamantina, 21h35 hora local
Banho de cachoeira, lojas de artesanatos locais, com direito a cappuccino com chantilly e pão de queijo fizeram parte das últimas 24 horas nesta cidade histórica. Um traço marcante da urbanização local é a piso altamente irregular. Ruas construídas em pedras toscas determinam a impossibilidade de se trafegar a mais de 20 quilômetros por hora. Se come bem, pratos típicos, com 10 rial.
Hoje pegamos um guia e fomos a alguns lugares afastados da cidade. Um foi biribiri. Uma vila que chegou as ter 500 pessoas residindo e trabalhando na fábrica de malhas local, que um bispo visionário construiu, no século XIX, prevendo o fim do ciclo das pedras preciosas da região. Hoje, todos os prédios e casas são mantidos pelos atuais proprietários, a família Mascarenhas, mineira de Belo Horizonte. Os empresários continuam no ramo, mas levaram maquinário moderno para capital e fecharam a antiga fábrica.
Hoje sentimos na pele o quanto está globalizada a violência. Enquanto nos divertíamos nas águas razoavelmente fria da cachoeira dos cristais, um carros de nossos amigos mineiros foi arrombado. Ao todo, o prejuízo chegou a 900 reais e um vidro quebrado. Pelo que nos foi contado depois por pessoas que conhecem a região, os roubos são cada vez mais comuns, por aqui. Pequenos furtos acontecem também na área urbana.
Vizinho com a barba em chamas, colocamos a nossa de molho, como manda o ditado. Irritante mesmo é ver o meu afilhado circulando por aí com a camisa da seleção da Argentina. Vou ficar devendo as fotos de tudo isso e mais algumas coisas, por excesso de lentidão da internet.
Hoje pegamos um guia e fomos a alguns lugares afastados da cidade. Um foi biribiri. Uma vila que chegou as ter 500 pessoas residindo e trabalhando na fábrica de malhas local, que um bispo visionário construiu, no século XIX, prevendo o fim do ciclo das pedras preciosas da região. Hoje, todos os prédios e casas são mantidos pelos atuais proprietários, a família Mascarenhas, mineira de Belo Horizonte. Os empresários continuam no ramo, mas levaram maquinário moderno para capital e fecharam a antiga fábrica.
Hoje sentimos na pele o quanto está globalizada a violência. Enquanto nos divertíamos nas águas razoavelmente fria da cachoeira dos cristais, um carros de nossos amigos mineiros foi arrombado. Ao todo, o prejuízo chegou a 900 reais e um vidro quebrado. Pelo que nos foi contado depois por pessoas que conhecem a região, os roubos são cada vez mais comuns, por aqui. Pequenos furtos acontecem também na área urbana.
Vizinho com a barba em chamas, colocamos a nossa de molho, como manda o ditado. Irritante mesmo é ver o meu afilhado circulando por aí com a camisa da seleção da Argentina. Vou ficar devendo as fotos de tudo isso e mais algumas coisas, por excesso de lentidão da internet.
Diamantina, 21h35 hora local
Banho de cachoeira, lojas de artesanatos locais, com direito a cappuccino com chantilly e pão de queijo fizeram parte das últimas 24 horas nesta cidade histórica. Um traço marcante da urbanização local é a piso altamente irregular. Ruas construídas em pedras toscas determinam a impossibilidade de se trafegar a mais de 20 quilômetros por horas. Se come bem, pratos típicos com 10 rial.
Hoje pegamos um guia e fomos a alguns lugares afastados da cidade. Um foi biribiri. Uma vila que chegou as ter 500 pessoas residindo e trabalhando na fábrica de malhas local, que um bispo visionário construiu, no século XIX, prevendo o fim do ciclo das pedras preciosas da região. Hoje, todos os prédios e casas são mantidos pelos atuais proprietários, a família Mascarenhas, mineira de Belo Horizonte. Os empresários continuam no ramo, mas levaram maquinário moderno para capital e fecharam a antiga fábrica.
Hoje sentimos na pele o quanto está globalizada a violência. Enquanto nos divertíamos nas águas razoavelmente fria da cachoeira dos cristais, um carros de nossos amigos mineiros foi arrombado. Ao todo, o prejuízo chegou a 900 reais e um vidro quebrado. Pelo que nos foi contado depois por pessoas que conhecem a região, os roubos são cada vez mais comuns, por aqui. Pequenos furtos acontecem também na área urbana.
Vizinho com a barba em chamas, colocamos a nossa de molho, como manda o ditado. Irritante mesmo é ver o meu afilhado circulando por aí com a camisa da seleção da Argentina. Vou ficar devendo as fotos de tudo isso e mais algumas coisas, por excesso de lentidão da internet.
Hoje pegamos um guia e fomos a alguns lugares afastados da cidade. Um foi biribiri. Uma vila que chegou as ter 500 pessoas residindo e trabalhando na fábrica de malhas local, que um bispo visionário construiu, no século XIX, prevendo o fim do ciclo das pedras preciosas da região. Hoje, todos os prédios e casas são mantidos pelos atuais proprietários, a família Mascarenhas, mineira de Belo Horizonte. Os empresários continuam no ramo, mas levaram maquinário moderno para capital e fecharam a antiga fábrica.
Hoje sentimos na pele o quanto está globalizada a violência. Enquanto nos divertíamos nas águas razoavelmente fria da cachoeira dos cristais, um carros de nossos amigos mineiros foi arrombado. Ao todo, o prejuízo chegou a 900 reais e um vidro quebrado. Pelo que nos foi contado depois por pessoas que conhecem a região, os roubos são cada vez mais comuns, por aqui. Pequenos furtos acontecem também na área urbana.
Vizinho com a barba em chamas, colocamos a nossa de molho, como manda o ditado. Irritante mesmo é ver o meu afilhado circulando por aí com a camisa da seleção da Argentina. Vou ficar devendo as fotos de tudo isso e mais algumas coisas, por excesso de lentidão da internet.
Diario de bordo 28.12
Depois de 3 dias de viagem, finalmentes estamos em Diamantina, cerca de 1200 metros de altitude, conhencendo o chão que foi pisado por Chica da Silva e José Fernandes. Estamos hospedado no hotel que o mineiro JK sempre ficava, o Tijuco. Deve ser o mais recente construído, com seus 60 anos.
Ruas estreitas, de pedra, construída por escravos. Casarões coloniais e um povo bem cordial. A gente sente isso a cada vez que precisa obter alguma informação. O Fiat Idea, realmente está dando conta do serviço, apesar de lotado e muita bagagem. Em alguns momentos andamos a velocidade bem elevadas, que não coloco aqui para não espantar.
No momento, escrevo de uma lan house, que devido as circunstâncias não nos permite fazer upload de fotos. Mas quero também dar mais detalhes do andamento da viagem, em outras oportunidades. Já escrevi outros posts no leptop do Agamenom, que em breve,deverei tambem postar, a medida do possível.
Ruas estreitas, de pedra, construída por escravos. Casarões coloniais e um povo bem cordial. A gente sente isso a cada vez que precisa obter alguma informação. O Fiat Idea, realmente está dando conta do serviço, apesar de lotado e muita bagagem. Em alguns momentos andamos a velocidade bem elevadas, que não coloco aqui para não espantar.
No momento, escrevo de uma lan house, que devido as circunstâncias não nos permite fazer upload de fotos. Mas quero também dar mais detalhes do andamento da viagem, em outras oportunidades. Já escrevi outros posts no leptop do Agamenom, que em breve,deverei tambem postar, a medida do possível.
domingo, dezembro 23
Um toque de classe
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